As notas musicais
Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si… Quase todo mundo conhece as notas musicais, não é? Então, que tal conhecermos um pouco sobre sua história?
Os nomes das notas musicais que utilizamos hoje foram criados no século XI pelo monge beneditino Guido d’Arezzo, que também foi o responsável pela definição da posição das notas na pauta musical, como veremos mais adiante.
Os nomes das notas foram retirados das sílabas iniciais dos versos do hino Ut queant laxis, dedicado a São João Batista:
UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum,
SOLve polluti
LAbii reatum,
Sancte Iohannes
UT foi substituído por DÓ que, por terminar em uma vogal, é mais fácil de ser cantado. O SI são as iniciais (em latim) de Sancte Iohannes.
As notas musicais podem ser consideradas uma espécie de “alfabeto” da linguagem musical. O automatismo de seus nomes, bem como o domínio de sua ordenação ascendente (dó ré mi fá sol lá si) e descendente (dó si lá sol fá mi ré) são de grande importância para a fluência na leitura e escrita musicais.
A pauta musical (pentagrama)
A pauta surgiu na idade média e era, inicialmente, composta de uma única linha colocada sobre a letra da música. A distância das notas em relação a essa linha determinava a altura do som das notas. Como esse sistema não era muito preciso, ele foi evoluindo até chegar à pauta de quatro linhas, ou tetragrama, como a que vimos na ilustração do Hino a São João Batista. A pauta musical que utilizamos hoje ganhou mais uma linha, ficando, portanto, com 5 linhas. Por isso é conhecida também como pentagrama.
Na pauta, as notas podem se posicionar tanto nas linhas quanto nos espaços entre elas. Para as notas muito agudas ou muito graves, usamos ainda linhas suplementares acima e abaixo da pauta.
São as “claves” que definem os nomes das notas na pauta. Utilizamos no jogo do Chili Crab a clave mais comum, a clave de SOL, posicionada no início da pauta, à esquerda. As outras claves usadas atualmente são a de FÁ e a de DÓ.
Bacana né!